Pagão
Ela chegou como um beijo suave numa anfigúrica cortina de fumaça
Desfilou pelo Carnaval, mascarada
Velada, como o que não se sabe
Deixou para trás a felicidade d´antes fiel ao suposto amor perfeito
A que teria direito
Se com o ronronar do pleito
Surgisse eleito aquele tão doloso e sem jeito
Passado refeito
Foi Ele amado com um vilão
Não esperava então
Ser largado de mão
Como um vil cão
Exposto a traição
Desatado ao chão
Eterna e lugubremente vão
Senão posso eu tentar um chavão
Que me leve ao encontro de salvação
Com um Deus Pagão
Por favor, apenas estenda a mão
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